segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Compra de Equipamentos Parapente - Parte 1

Há algumas semanas atrás adquiri o rádio. O escolhido foi o Icom IC-V80 por ser um rádio muito robusto e de excelente qualidade. Todas as pessoas com quem conversei me indicaram esse rádio.

Também comprei a selete, e por sinal fiz um ótimo negócio. O preço da selete era R$ 1.890,00 mas com o desconto para aluno ela iria sair por R$ 1.700,00. Um rapaz anunciou no KamelotagemBR (fórum de compra/venda de equipamentos para voo livre) que tinha um crédito de R$ 1.200,00 com a Sol (fabricante brasileira de parapentes e equipamentos) e que, por precisar da grana rápido, estava passando o crédito por R$ 1.000,00. Aproveitei a oportunidade e comprei a selete, que finalmente saiu por R$ 1.500,00. Dessa forma, falta apenas a vela, já que é o produto mais caro para comprar. Também falta comprar os equipamentos de segurança: capacete e macacão...

A tabela abaixo apresenta o que gastei até agora.  Não irei colocar no preço dos equipamentos o GPS, já que eu não precisei comprá-lo especificamente para essa finalidade.

Planilha Blog
Equipamento Valor (R$)
Selete1.500,00
Rádio IC-V80  300,00
Fones para o Rádio 35,00
Reserva e variômetro 900,00
Mosquetões e Maillon 270,00
Curso de Parapente 3.000,00
Curso de Meteorologia aplicada ao voo 300,00
Total Parcial 6.305,00


Abaixo algumas imagens dos equipamentos:

GPS

Variômetro

Rádio

Orthofone

Laringofone

Maillon (para conectar o reserva à selete)

Mosquetão

Reserva

Selete


Selete sem o AirBag

domingo, 21 de agosto de 2011

Curso de SIV em Brasília

Em setembro será realizado pela segunda vez em Brasília o curso de SIV (Simulação de Incidentes em Voo), organizado pelo Instrutor Jorge da escola Flysafe e ministrado por Kurt W. Stoeterau, instrutor e autor dos livros "Voando com Ciência, Voando com Consciência" e "Manual do Parapente Obediente", considerado um dos mais experientes do Brasil na modalidade.




















O curso, também chamado de Curso de Pilotagem e Segurança, será realizado sobre o Lago Paranoá e, de acordo com o próprio Kurt, "foi feito para resolver problemas de desobediências dos parapentes em situações mais extremas". Para realizar as manobras o piloto é puxado por uma lancha até chegar em certa altitude, utilizando um sistema de acoplamento/desacoplamento desenvolvido pelo próprio instrutor.

No curso, para ganhar altitude o piloto é puxado por um barco, que é conectado à selete por um conjunto de fitas com um sistema de acoplamento/desacoplamento desenvolvido pelo Kurt, como mostra a imagem abaixo.


Barco utilizado para puxar o piloto


O curso visa o entendimento, a experiência e o desenvolvimento do piloto nas seguintes configurações que o voo num parapente pode assumir:

1 - Voo com colapso
2 - Voo dinâmico
3 - Voo para trás
4 - Estol
5 - Voo acrobático

O curso é realizado com os equipamentos do próprio piloto. Dessa forma ele poderá conhecer melhor seu parapente e agir de maneira correta e consciente quando uma pane acontecer ou até reagir de forma ativa para antecipar um potencial colapso.

Lancha do Corpo de Bombeiros do DF



Vídeo de piloto acionando o reserva



Também será realizado no mesmo período o Curso de Meteorologia Aplicada ao Voo Livre, sobre meteorologia, aerologia, dinâmica de voo, etc. Como ainda não posso fazer o curso de SIV, irei aproveitar a oportunidade para fazer este curso de meteorologia.

Curso 2010





Imagens cedidas pela FlySafe.

domingo, 14 de agosto de 2011

9ª aula - Curso Piloto de Parapente

Hoje o treino começou de maneira diferente. O instrutor posicionou uns cones e disse que só subiria para o morrote quem conseguisse fazer uma espécie de slalom pelos cones. Além disso, a inflagem alpina deveria ser utilizada.

Como fui o primeiro a chegar, organizei meu equipamento e comecei as tentativas enquanto o pessoal "desempacotava" seus equipamentos. Claro que as tentativas foram sem sucesso. Depois começamos a revezar. Todos insistindo sem sucesso...O vento estava entrando lateralmente em relação aos cones e a dificuldade era manter o parapente sob controle enquanto fazíamos os comandos para a direita e depois para a esquerda para passar pelos cones...

Depois de quase 1 hora de tentativas, fui o primeiro a conseguir a façanha...O segredo é comandar a curva, aguardar o parapente mudar de direção e só depois correr para a nova direção. O erro geral é correr na direção desejada sem que o parapente já tenha mudado de direção.

Enquanto os outros continuavam tentando passar pelos malditos cones, comecei a treinar pousos e decolagens novamente. O vento deu uma apertada e tive que treinar as decolagens um pouco mais no meio do morrote pois lá em cima estava sendo carregado pelas rajadas de vento. Enquanto isso, mais um aluno conseguiu completar a tarefa dos cones e já subiu para o morrote. Com o vento mais forte o parapente se sustenta no ar de maneira mais fácil, não precisando correr tanto para mantê-lo em pé...

Quando o vento engrossou de vez, fui orientado a treinar inflagem reversa no solo...O treino foi bastante proveitoso já que consegui ter mais controle da vela do que antes. Aos poucos vou pegando mais confiança.  O bom de treinar com o vento se comportando de várias formas diferentes é que começamos a nos acostumar com a reação do parapente a cada uma dessas mudanças, diminuindo uma futura surpresa desagradável...

Meu instrutor trouxe a selete. Além de ter um protetor de coluna de 18cm, a selete possui um conforto excelente. De acordo com o fabricante, "o objetivo da Spring 2 Airbag além de melhorar a proteção do piloto, foi de aumentar o conforto em voo e a pilotagem, apresentar um sistema de abertura de reserva mais eficiente e menos suscetível a erros de montagem e simplificar o uso do apoio de pé e acelerador". Gostei bastante do acabamento e da qualidade do material utilizado. Agora é juntar a grana para comprar a vela.

Ainda não resolvi em que época irei adquirir a vela. Conversei com o pessoal da fábrica e eles irão fazer minha vela de forma personalizada, com as cores que eu escolhi. O problema é que a vela demorará aproximadamente 3 meses para ficar pronta. Se eu pedisse agora ela só ficaria pronta na época das chuvas...Estou pensando seriamente em comprar no finzinho do ano para que ela fique pronta no começo de março, quando as chuvas começam a dar uma trégua... Vamos ver o que acontece nos próximos meses...

Semana que vem não teremos treino. O instrutor tem compromissos fora do Distrito Federal e não poderá dar aulas.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Lua cheia

Apesar de estar cheia somente amanhã, aproveitei a oportunidade para fazer uns registros da bela lua que aparecia pela janela de casa...







domingo, 7 de agosto de 2011

8ª aula - Curso Piloto de Parapente

O vento já estava bem agitado antes mesmo das 9 da manhã. Fui para o morrote mas após 2 decolagens instáveis decidi praticar exercícios no solo mesmo.

O vento estava forte mas o treinamento foi melhor que sábado. O vento não estava tão lateral mas algumas vezes ele mudava de direção e eu não conseguia manter a vela sobre a cabeça. Os exercícios estavam muito desgastantes.

Com algumas dicas de outro aluno consegui ter um bom controle da vela mesmo com o vento forte. Vamos pegando os macetes devagarzinho...

O que fez o treino melhorar substancialmente foi o calçado. Utilizando a mesma bota que utilizo para andar de moto (Ninja Dry - Guartelá), a vela não me arrastava mais, conseguindo uma aderência ao solo que eu não tinha.

No meio do treino passei meu equipamento para um aluno que estava começando e peguei outro Ellus (DHV1-2) mas com uma selete de treinamento (sem proteções e muito mais leve). O problema é que, com essa selete, eu fiquei muito leve para a vela, tendo dificuldade para segurá-la no ar. Cheguei a sair do solo e ser arrastado pela vela. Ao voltar para o solo, não consegui ficar de pé e a vela saiu me arrastando pelo chão. Ainda bem que estava de calça e camisa de manga longa, caso contrário teria deixado parte do couro pra trás...

Novamente percebi a importância de se utilizar um equipamento compatível com seu peso. O bom é que nessa de pegar selete de treino eu não caio mais...rsrs

A selete que comprei ainda não chegou. Vamos ver se nessa semana ela aparece...

sábado, 6 de agosto de 2011

7ª aula - Curso Piloto de Parapente

A aula foi no período da manhã e o vento estava ameno. Pratiquei alguns exercícios no solo e depois fui para o morrote.

De repente, o vento que estava tranquilo ficou muito forte e chegando lateralmente. Tive muita dificuldade de deixar a vela sobre a cabeça e em várias vezes eu era arrastado. O instrutor me pediu para descer e treinar em solo. O problema é que o vento estava forte demais e nem eu nem os outros alunos estávamos conseguindo manter a vela no ar. O problema é que como o vento estava chegando lateralmente, ele passava por umas árvores, criando rotores, e consequentemente gerava instabilidade na vela. Parecia que estávamos praticando KiteSurf...

Outro problema que encontrei foi com o calçado. Percebi que meu tênis não me ajudava a firmar no solo quando a vela me puxava para frente. Chegaram a brincar comigo dizendo que meu tênis tinha rodas, da grande falta de aderência que este tinha com a grama. Amanhã já irei com a bota que ando de moto para ver se tenho mais firmeza no chão.

Meu instrutor disse é que uma das coisas que causa bastante acidente no voo livre é que o piloto não faz uma leitura do meteorologia, pra ver se ele tem condições técnicas para enfrentar as condições que se apresenta no dia. Por exemplo, ele estava indo para a rampa após o treino e disse que se lá as condições estivem do mesmo jeito que enfrentamos aqui, talvez ele não iria voar, por mais experiência de voo que ele possa ter. Nunca se deve brincar com a natureza. A integridade física deve sempre ser a prioridade.

Depois de chegar quase a exaustão de tanto brigar com a vela, decidimos abortar o treino, na esperança que amanhã esteja com condições melhores...